
A forma tola como perseguimos a felicidade, em metáfora, é assim:
Um caçador de borboletas de rede na mão, entusiasmado, olhos esbugalhados e sorriso patético, persegue uma à esquerda depois outra à direita e ainda uma outra que surgiu por trás duma moita ao fundo quando, passado um bom bocado, não vislumbrando quaisquer borboletas no horizonte, dá por si e não sabe onde está, perdido pede a Deus por mais borboletas.
A verdade é que temos muito medo de não ser felizes ou que a nossa felicidade seja menor que a do vizinho. A esta fuga paranóica ouvi chamarem a "ansiedade do status", essa doença pós-moderna que aflige todos os que não têm nada realmente importante com que se preocupar.
Mas existem remédios, como estes:


Mais fotos em: Claras em Castelo (e obrigado pela inspiração, Rosa)



3 comentários:
boas Duarte... é o Tiago de território... espero que esteja tudo bem aí pelo Alentejo... A Rosa indicou-me o teu blog... e já vai para o leitor de RSS feed...
Curti a expressão "ansiedade do status" ;)
parabéns pelo blog
grande abraço!
Happiness does not depend on outward things, but on the way we see them - Leo Tolstoy
"Eu diria que o índice mais fiável de felicidade é não se perguntar se se é feliz. Quando se pergunta já o caldo da felicidade está entornado." Manuel António Pina, "Jornal de Notícias", 21-11-2007
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