terça-feira, 24 de abril de 2007

Poemarma galvaniza estagiários:

Obrigado à Biblioteca Municipal de Odemira e ao Afonso Dias por me terem dado a conhecer o Poemarma, e ao Manuel Alegre pela visão e energia que aqui transmite:

Que o poema tenha rodas motores alavancas
que seja máquina espectáculo cinema.
Que diga à estátua: sai do caminho que atravancas.
Que seja um autocarro em forma de poema.


Que o poema cante no cimo das chaminés
que se levante e faça o pino em cada praça
que diga quem eu sou e quem tu és
que não seja só mais um que passa.


(...)

Que o poema seja microfone e fale
uma noite destas de repente às três e tal
para que a lua estoire e o sono estale
e a gente acorde finalmente em Portugal.


(...)

Que o poema faça um poeta de cada
funcionário já farto de funcionar.
Ah que de novo acorde no lusíada
a saudade do novo o desejo de achar.

Que o poema diga o que é preciso
que chegue disfarçado ao pé de ti
e aponte a terra que tu pisas e eu piso.
E que o poema diga: o longe é aqui.

domingo, 22 de abril de 2007

Ode + Miragem

Ode, do Lat. ode, canto:
substantivo feminino que designa uma composição poética de assunto elevado e destinada ao canto;

Miragem, substantivo feminino que designa o fenómeno de refracção e reflexão, frequente nos desertos, que faz aparecer como próxima e invertida a imagem de objectos distantes;